Sei-te em mim
No desabrochar do embrião germinado
- Nesta mútua pertença -
Com que sulcamos o leito do tempo
- Este contínuo presente -
Seiva de arco-íris, palpitante
Que desvela meu ser a cada instante
Sem ti
Seria pura inexistência
- Nem princípio nem fim -
E tu, sem nós
- partículas em movimento -
Vaguearias inútil pelo espaço-tempo.
Bailemos, pois, meu amado
Ao som das celestiais esferas
Celebrando esta nossa condição
De essencial e primordial
mútua pertença.
M.Magno
Foto: retirada da internet