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terça-feira, 2 de maio de 2017

Proudhon, 1849


“Aquele que puser as mãos sobre mim, para me governar, é um usurpador, um tirano. Eu o declaro meu inimigo!”

- Proudhon, 1849
(Imagem: pintura de Gustave Courbet, 1865)

segunda-feira, 1 de maio de 2017

AMAR

Gosto de ti, assim, inteiro
Gosto de me perder em ti
Nesse nosso copioso leito
Onde sulcamos suaves marés
Gosto da imensidão do nosso amplexo
Gosto desta nossa pele feita de afectos
Atiçada por laivos primaveris
Gosto deste nosso gostar de nós
Deste doce sabor a eternidade...

MMagno
Maio2017


Criadores de realidade - Mundo fantasia

A propósito dos egos que se deleitam a desfilar sorrisos falsos no espaço público

Engolimos de uma vez a mentira que nos adula e bebemos gota a gota a verdade que nos amarga.  - Denis Diderot

Segundo Nietzsche é próprio da humanidade o respeito pela máscara. Tinha razão!  

Já no seio das tribos ditas “primitivas” a máscara esteve sempre presente. Como ligação do humano ao “mundo fantasia” - A uma supra-realidade -, à vida como ficção. Essa necessidade que o homem sempre teve de criar narrativas de si próprio e do que o rodeia. 

Criados à “Semelhança de Deus”. Somos criadores de realidades. Não nos basta existir. Buscamos em permanência a justificação da nossa existência. Dissecamos o “ser no mundo” até à exaustão, entre jogos de construção e destruição. 

A Filosofia, desde a Antiguidade, procura conhecer a totalidade da realidade do ser. Tarefa infindável essa de o humano “pensar-se a si próprio e ao todo que o rodeia”. Moldados em barro de subjectividade, caminhamos ziguezagueando entre questões eternas: O que é o bem? O que é o mal? O que é a justiça? O que é a amizade? Quem sou? Quem és? 

Ocorre-me René Descartes, “Cogito ergo sum”. E Freitas Magalhães, “Emociono-me. Logo Existo”

Somos a escuma desse caldo denso que nos precedeu. Saibamos ser conscientes da nossa interdependência. O agir com sabedoria é o melhor dos caminhos. Penso eu. 

MMagno 
(Maio/2017)
imagem: Robert Lobato, internet